A presidenta eleita Dilma Rousseff poderá aparecer em um depoimento da novela “Amor e Revolução”, próximo folhetim de Tiago Santiago no SBT. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o novelista convidará a presidenta para gravar um depoimento sobre a ditadura. Caso ela aceite, a participação de Dilma vai ao ar no final do primeiro capítulo da trama.
O folhetim seguirá o mesmo formato de “Viver a Vida”, que era encerrada com um depoimento por dia. O ex-ministro Waldir Pires já aceitou o convite e, inclusive, dará uma palestra aos atores do elenco. O novelista ainda negocia com Franklin Martins, José Dirceu, Fernando Gabeira, Alfredo Sirkis, Alex Polari e Frei Betto, para que eles deem seus relatos sobre suas lutas contra a ditadura.
Além deles, Santiago também pretende contar com depoimentos de parentes de mortos no período, além dos próprios generais. “Vamos convidar gente que resistiu à ditadura e parentes de mortos e desaparecidos, como Rubens Paiva, Carlos Marighella e Carlos Lamarca. Do outro lado, Delfim Netto, generais e capitão Maurício também terão oportunidade de dar seu depoimento”, garante.
Até o momento, estão confirmados no elenco de “Amor e Revolução” os nomes de Thaís Pacholek, Lúcia Veríssimo, Adriana Lessa, Gabriela Alves, Luciana Vendramini, Antônio Petrin, Walmor Chagas, Cacá Rosset, Jayme Periard, Nico Puig e Fábio Villa Verde. A história gira em torno de Maria Paixão (Graziella Schmitt), uma líder estudantil que enfrentará a ditadura e se apaixonará por José Guerra (Cláudio Lins), filho de um general da época.
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