A direção da Record está fazendo contas. Sobre os direitos do campeonato brasileiro, dos anos 2012, 2013 e 2014, tudo vai sendo levantado - segundo um dos seus diretores, que aqui não será identificado - para apresentar, até o final de novembro, mais tardar, início de dezembro, uma proposta definitiva ao Clube dos 13. Admite-se que é uma operação complicada. São muitos os interesses em jogo, mas o desejo da Record é o de comprar toda a plataforma - como fez com os Pan-Americanos de 2011 – 2015 e os Jogos Olímpicos de Londres - 2012, para depois repassar aos interessados. O pay-per-view, que ela não tem condição de fazer, por exemplo, seria um desses produtos.
É o que informa o jornalista Flávio Ricco em sua coluna de hoje no UOL.
Inicialmente o desejo é continuar, na aberta, transmitindo dois jogos por semana, às quartas-feiras, mas no horário das 8 e meia da noite, e aos domingos, normalmente, às quatro da tarde. Na contramão do que foi divulgado até agora, ainda não há um valor a ser oferecido. Este é o grande quebra-cabeças.
Nas últimas horas, a respeito do mesmo assunto, sem que houvesse confirmação de nada, também surgiram comentários de uma negociação triangular com Globo, Band e a entrada do SBT – para transmitir partidas exclusivas às quintas e sábados. Por tudo, uma hipótese remota, que poderia, inclusive, vir a esvaziar o pacote da TV fechada. Mas este é o panorama de tudo.
Os direitos do campeonato brasileiro serão disputados, mas a Globo não corre nenhum risco de não transmitir futebol. Os amistosos da seleção brasileira, Libertadores, Sul Americana, Copa do Brasil e os regionais dos principais Estados continuam sendo dela.
A Traffic Sports está em fase final de negociações com a Rede Globo para a venda dos direitos de transmissão da Copa América do ano que vem, que em sua 43ª edição será realizada na Argentina. Uma de cada vez, sempre. Em 2015, no Chile, haverá outra conversa.
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